O QUE VOCÊ VAI ENCONTRAR AQUI?

Esse blog é para consulta e atualização de homens maduros que querem se preparar para envelhecer com ótimas condições de saúde mantendo as ereções, a libido, a energia e o vigor sexual. Homens que querem eliminar ou diminuir o impacto dos fatores de risco sobre o processo de envelhecimento de modo a evitar o câncer de próstata, as doenças cardiovasculares, a perda de massa óssea e massa muscular, mantendo a memória, a agilidade mental, o bom humor, a auto confiança e a alegria de viver participando da vida.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2021

TESTOSTERONA E OBESIDADE DO HOMEM COM MAIS DE 30 ANOS.



A testosterona é um hormônio fundamental na patologia de doenças metabólicas como a obesidade. Os baixos níveis de testosterona estão associados ao aumento da massa gorda (particularmente adiposidade central) e redução da massa magra nos homens. Essas características morfológicas estão ligadas à disfunção metabólica, e a deficiência de testosterona está associada a desequilíbrio energético, controle deficiente da glicose, sensibilidade à insulina reduzida e dislipidemia. 

Uma relação bidirecional entre testosterona e obesidade sustenta essa associação indicada pelo ciclo hipogonadal-obesidade e a evidência de que a perda de peso pode levar ao aumento dos níveis de testosterona. Os efeitos androgênicos nas vias enzimáticas do metabolismo dos ácidos graxos, controle da glicose e utilização de energia são aparentes e muitas vezes específicos do tecido, com efeitos diferenciais observados em diferentes depósitos regionais de gordura. músculo e fígado para explicar potencialmente os mecanismos de ação da testosterona. 

A terapia de reposição de testosterona demonstra efeitos benéficos nas medidas de obesidade que são parcialmente explicados por ambas as ações metabólicas diretas no tecido adiposo e muscular e também potencialmente pelo aumento da motivação, vigor e energia, permitindo que indivíduos obesos tenham estilos de vida mais ativos. O grau desses efeitos benéficos pode ser dependente da modalidade de tratamento com a administração de longo prazo, muitas vezes alcançando maiores melhorias.  A reposição de testosterona pode, portanto, ser um tratamento adjuvante eficaz para controle de peso em homens obesos com hipogonadismo concomitante.  

https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/25982085/



A TERAPIA COM TESTOSTERONA AUMENTA O CÂNCER DE PRÓSTATA?



                                                                 

Resumo: Ensaios de até 36 meses de duração e estudos longitudinais falharam consistentemente em demonstrar um risco aumentado de câncer de próstata associado a níveis elevados de testosterona. Nenhuma evidência de uma relação associada entre a terapia de testosterona exógena e o câncer de próstata emergiu de ensaios clínicos ou relatórios de eventos adversos. Não parece que a testosterona exógena se acumule na próstata ou provoque alterações biológicas importantes na glândula prostática. Além disso, evidências preliminares indicam que a testosterona endógena baixa pode conferir um risco aumentado de câncer de próstata.

Conclusões: Evidências crescentes demonstram que há uma falta de associação entre a terapia com testosterona e a progressão do câncer de próstata. A terapia com testosterona pode ser prescrita para homens para os quais não foi considerada. O monitoramento cuidadoso dos pacientes com hipogonadismo que estão recebendo terapia com testosterona é fundamental. Ensaios clínicos prospectivos em larga escala, bem planejados, são necessários para abordar adequadamente a segurança da próstata em homens hipogonádicos recebendo terapia com testosterona.

Adrian S Dobs 1, Abraham Morgentaler

                                                                                 


quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

ANDROPAUSA E A TERAPIA DE REPOSIÇÃO HORMONAL DO HOMEM IDOSO.

  

                            

A redução da produção de testosterona não se faz bruscamente e sim suavemente de acordo com uma variedade de fatores que poderão acelerar ou desacelerar o fenômeno. Por exemplo, nos fumantes a diminuição é acelerada enquanto que nos indivíduos que têm intensa atividade sexual ela é retardada. Os níveis normais de testosterona no homem variam de 250 ng/dl a 1200 ng/dl nos homens com idade até 30 anos.

Dos 30 aos 50 anos o limite superior baixa para cerca de 900 ng/dl e dos 50 aos 70 o limite superior baixa para cerca de 700 ng/dl. Nessa faixa de idade a média dos níveis sanguíneos de testosterona já se encontra em 400 a 500 ng/dl. A redução progressiva da testosterona é muito influenciada por doenças crônicas como Hipotireoidismo, Diabetes e Aterosclerose.

Obviamente que a redução é tanto maior quanto mais grave o comprometimento das funções fisiológicas do indivíduo. Também é óbvio que a concomitância de dois ou mais fatores aumenta a magnitude da perda. Assim, se um homem sofre de diabetes, aterosclerose e além disso é fumante, o efeito é muito maior do que num indivíduo que sofre de apenas uma doença ou se é apenas fumante.

Uma outra condição que encurta a vida do testículo, acelerando a instalação de uma andropausa, é a existência de varicocele que pode reduzir os níveis de testosterona pela metade em um indivíduo de 30 anos de idade. A varicocele consiste no desenvolvimento de varizes nos testículos que dificultam a saída do sangue venoso deste órgão e permitem o refluxo de sangue venoso proveniente dos rins e da glândula suprarrenal para dentro do testículo. Essa condição de refluxo ocorre principalmente no testículo esquerdo cuja conexão com a rede vascular renal é obrigatória.

Outras condições de deficiência testicular como a criptorquidia, que representa a não descida do testículo para o saco escrotal, ou até os testículos mal descidos, também prejudicam a sua função endócrina. Do mesmo modo a atrofia de testículo por qualquer causa também pode determinar andropausa precoce.
Há condições mais graves que determinam subdesenvolvimento das gônadas por defeitos genéticos, como a síndrome de Kilinefelter, que também podem determinar uma deficiência na produção de testosterona.

Os sintomas da andropausa podem ser sutis como simplesmente um desinteresse ou perda de desejo sexual, ou mais sérios, como a perda da potência sexual ou mais sérios ainda quando os níveis de testosterona baixam além dos limites inferiores de 250 ng/dl, neste caso, uma situação em que aparecem sintomas semelhantes à menopausa da mulher como calores(fogachos), sudorese, depressão, esquecimento ou perda de memória e ganho de peso, particularmente de gordura, acompanhada de perda da massa muscular. (Dr.E.C.)



"O HOMEM É MESMO A SUA TESTOSTERONA".


Promoção da andropausa e representações sobre sexualidade e envelhecimento no cenário brasileiro.

O artigo trata da construção recente de novos diagnósticos médicos e de um correspondente mercado consumidor em potencial considerando o caso do distúrbio androgênico do envelhecimento masculino ou andropausa, "doença" que afetaria os homens a partir dos 35-40 anos de idade. A perspectiva utilizada centra-se nos estudos sociais da ciência e gênero e particularmente na necessidade de investigar as redes criadas no processo de construção dessa nova categoria. Por meio da análise da produção científica e da trajetória da construção da andropausa como fenômeno de interesse público, elabora-se um processo inédito de medicalização do homem e da sexualidade masculina, via o reforço na centralidade dos hormônios como modelo preponderante de entendimento corporal. Além disso, destaca-se a promoção de uma intrincada conexão simbólica que associa juventude, saúde, beleza e atividade sexual nos processos de patologização das fases ou de condições de vida e na recusa do envelhecimento.  Dra.Fabiola Rhoeden

thttps://www.scielo.br/j/ha/a/rSJCqbZ7bwHDyxzcvWNq3NF/?lang=pt



terça-feira, 21 de dezembro de 2021

O ENVELHECIMENTO MASCULINO E A DIMINUIÇÃO DA TESTOSTERONA.

 



As alterações hormonais ocorrem junto com o envelhecimento do homem de modo que muitas vezes fica difícil distinguir se a queixa do paciente esta relacionada com a sua testosterona baixa ou com o avanço da sua idade.

À medida que envelhecemos, nosso corpo e nossas células degeneram, enfraquecem e muitas até morrem; isso ocorre em todos os órgãos e tecidos do corpo. Nos testículos a idade provoca uma diminuição da produção de testosterona (o principal hormônio masculino) e de espermatozóides. Após os 40 anos a produção do hormônio sexual diminui 1 a 2% ao ano sem parar. No homem idoso as mudanças próprias do envelhecimento  são mais difíceis de perceber do que nas mulheres. As mulheres entram na menopausa em poucos meses ou semanas, enquanto que os homens passam pela longa “Deficiência Androgênica do Envelhecimento Masculino” (DAEM).

Os dados mostram que um grande aumento na população idosa que envelhece cada vez mais bem informada e, ao mesmo tempo, em condições de se alimentar de modo correto, praticar atividade física e acessar os medicamentos e vitaminas disponíveis nas farmácias.

A proporção de homens com mais de 65 anos vem aumentando significativamente e daqui a 30 anos nos EUA essa população passará dos atuais 40 para 90 milhões de homens. Com isso aumentará a prevalência de doenças como declínio hormonal, câncer e doenças vasculares. Desse modo a idade é um importante fator de risco para a diminuição da testosterona sendo fundamental o acompanhamento com o médico urologista para o diagnóstico e tratamento dessa condição.

Sintomas

As queixas por alterações hormonais se misturam com as queixas do envelhecimento natural dos homens, sendo difícil definir os seus limites. As principais repercussões com a queda da testosterona são a diminuição da libido (desejo sexual), disfunção erétil (dificuldade em ter/manter ereção peniana), aumento da gordura corporal, perda de massa óssea (osteoporose), perda da massa muscular (sarcopenia), diminuição dos pelos (barba, cabelo), anemia, depressão, insônia, preguiça e irritabilidade.

Após ouvir as queixas dos pacientes sugestíveis de diminuição da testosterona, o urologista faz-se uma avaliação física completa, uma bioimpedância (opcional), exames laboratoriais complementares; uma vez confirmada a queda hormonal conversa-se com os pacientes sobre as diferentes vias de reposição hormonal, suas vantagens e desvantagens, seus riscos, seus custos e os benefícios. Não se consegue evitar o envelhecimento, que é um processo natural e irreversível, mas podemos corrigir os fatores de risco das doenças crônicas e degenerativas que acompanham o envelhecimento de modo a ter uma terceira idade sem essas doenças que poderiam ser evitadas pela recuperação dos níveis de testosterona.

A terapia de reposição hormonal com testosterona é segura e eficaz. Está disponível nas apresentações injetável semanal ou trimestral e gel para aplicação diária. O acompanhamento médico desse tratamento é muito importante para a melhora da qualidade de vida do homem, pois não é isento de efeitos colaterais, de modo que necessita ser bem indicado.



COMO VOCE GOSTARIA DE SER DAQUI A 10-15 ANOS?

 


Você acha que ainda falta muito para chegar aos 60 anos? Pois saiba que falta muito menos tempo para você fazer 60 anos do que o tempo que passou desde que você fez 25 anos até hoje, lembra?

Se nada for feito, aos 50-60 anos você terá um pouco de pressão alta, alguma diabetes, um certo aumento do colesterol, algum sobrepeso, vai tomar anti-hipertensivos, diuréticos, um remédio para controlar a glicose e outro para "segurar" o colesterol. Certamente vai ter algumas dificuldades para praticar esporte, a coluna vai incomodar mesmo na hora da relação sexual, (aliás vai precisar tomar Viagra e mesmo assim nem sempre vai conseguir uma boa ereção). A libido será uma boa recordação, bem como aquela antiga capacidade de subir um ou dois lances de escada.


A continuar nesse ritmo, os joelhos já não te levam a quase lugar nenhum, o sexo estará presente apenas na televisão, os netos nem te chamam mais pra sair, o plano de saúde custa uma fortuna e você toma uns 14 remédios por dia. Aquela cadeira de rodas elétrica começa a parecer uma boa ideia e as visitas aos diversos médicos são semanais. Isso se você já não tiver sofrido um infarto agudo do miocárdio ou um acidente vascular encefálico, com as consequências que a gente não deseja para ninguém.



OS SUPLEMENTOS DE TESTOSTERONA MELHORAM O DESEJO SEXUAL?




As flutuações em sua libido são esperadas, especialmente à medida que você envelhece.

Embora o estilo de vida, os medicamentos e o estresse possam afetar seu desejo sexual, a fisiologia também pode ser um fator. A testosterona, o hormônio que aumenta o desejo sexual, a produção de esperma, a densidade óssea e a massa muscular, pode ser o responsável.Fonte confiável

Você pode sentir menos interesse por sexo à medida que o nível diminui, ou pode não ter um desempenho sexual tão bom quanto gostaria. Uma queda no desejo sexual pode causar depressão e afetar os relacionamentos íntimos. 

Testosterona e estrogênio são seus principais hormônios sexuais. Homens e mulheres produzem testosterona, mas os homens produzem mais. Como alternativa, o corpo da mulher cria mais estrogênio do que o do homem (7Fonte confiável)

A testosterona aumenta à medida que um menino amadurece. É responsável por:

  • a maturidade dos órgãos sexuais
  • aumento de pelos corporais e faciais
  • músculos maiores
  • vozes mais profundas

Também promove a produção de esperma.

Os níveis de testosterona variam ao longo do dia, geralmente com pico de manhã. Além disso, os níveis flutuam ao longo de sua vida e diminuem a cada 10 anos, geralmente 1–2 por cento ao ano após os 40 anos.Fonte confiável

Isso pode significar que você terá menos interesse por sexo mais tarde na vida e possivelmente menos ereções firmes, bem como tônus ​​muscular mais suave.

Além do envelhecimento, existem várias outras causas que podem resultar na diminuição da testosterona. Eles incluem:

O hipogonadismo é uma condição que ocorre quando o corpo não produz testosterona suficiente por conta própria. A terapia de reposição de testosterona é geralmente usada para tratar o hipogonadismo. No entanto, não está claro se os suplementos podem ajudar.

A Endocrine Society recomenda oferecer terapia com testosterona para pessoas com sintomas de deficiência de testosterona. Em homens com mais de 65 anos, o tratamento só deve ser iniciado individualmente e após consulta com a pessoa sobre riscos e benefícios. 

Além disso, uma análise de 156 estudos controlados entre 1950 e 2016, onde os participantes receberam suplementos, não encontrou benefícios para a função sexual, física e cognitiva, humor ou saúde cardiovascular.

Embora a baixa testosterona seja uma causa comum de baixo desejo sexual em homens, existem várias outras causas possíveis.

Causas psicológicas podem contribuir para a baixa libido. Esses incluem:

Além da baixa testosterona, várias outras causas físicas podem resultar na diminuição do desejo sexual. Alguns desses motivos incluem:

Seu médico pode ajudá-lo a determinar o que está causando sua baixa libido. E pode recomendar aconselhamento psicológico.



Fonte

Fonte confiável Você pode sentir menos interesse por sexo à medida que o nível diminui, ou pode não ter um desempenho sexual tão bom quanto gostaria. Uma queda no desejo sexual pode causar depressão e afetar relacionamentos íntimos.Se você está considerando a terapia com testosterona para ajudar a melhorar seu desejo sexual, dê uma olhada na pesquisa. 

segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

PROGRAMA DE ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL DO MASCULIN TESTOSTERONA:



O Programa de Envelhecimento Saudável do Masculin Testosterona é baseado em evidências, não estamos criando nada de novo; apenas aplicamos os conhecimentos e pesquisas médicas que já existem e estão publicadas; algumas são até bem antigas. Ajudamos os homens a controlar o processo de envelhecimento de modo a eliminar todos os fatores de risco que provocam as doenças próprias de sua idade, como diabetes, aumento do colesterol, hipertensão arterial, obesidade, sedentarismo, diminuição da testosterona, doenças cardio-vasculares, etc.

Nosso objetivo é preparar os homens para que eles entrem na terceira idade com as melhores condições físicas possíveis; de preferência sem doenças. 

O Programa de Envelhecimento Saudável do Masculin Testosterona não se baseia em remédios fantásticos, comprimidos milagrosos, em dietas da moda, ou cirurgias de estomago. Trata-se de um programa totalmente individual e direcionado exclusivamente para você, com dieta própria, série de exercícios individuais planejados e avaliações médico-laboratoriais periódicas, criado para ajudá-lo a envelhecer de forma pró-ativa, de modo dinâmico, participativo e saudável.

Seja você o protagonista atuante do seu processo de evolução e não apenas um mero expectador que a tudo assiste passivamente.



O TRIPÉ DO HOMEM SAUDÁVEL.

 


A saúde do homem é determinada basicamente por 3 fatores que atuam em conjunto: 
alimentação, atividade física e reposição de testosterona.


- A alimentação pode ser saborosa, mas deve ter a finalidade primordial de nutrir, de fornecer proteínas, lipídeos e glicídios nas suas devidas proporções adequadas. Com isso mantemos o peso e evitamos as doenças do sobrepeso como diabetes, colesterol, pressão alta, síndrome metabólica e outras.


- A atividade física ajuda a manter a massa muscular, queimar calorias, regular o peso, aumenta a testosterona e o GH, diminui o cortisol, melhora a flexibilidade, força e equilíbrio. 


- A reposição de testosterona é indicada quando ela está abaixo de 350 ng/dL ou quando o paciente tem queixas de hipogonadismo. Em todo o caso é importante que fazendo ou não a reposição hormonal, os homens frequentem o consultório médico para as avaliações periódicas de próstata e outros fatores de risco de doenças e do envelhecimento precoce. 




NOVAS APRESENTAÇÕES DE TESTOSTERONA - AULA


                                             https://youtu.be/izXGJ3YeNq8

TERAPIA DE TESTOSTERONA COM INJEÇÕES SUBCUTÂNEAS: UMA OPÇÃO SEGURA, PRÁTICA E FÁCIL.


 The Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism    -    https://doi.org/10.1210/clinem/dgab772

As injeções com ésteres de testosterona intramuscular (IM) estão disponíveis há quase 8 décadas e não apenas resultam em níveis de testosterona sérica previsíveis, mas também são a modalidade mais barata. No entanto, eles são difíceis de autoaplicar e estão associados a algum desconforto. 

Recentemente, a administração subcutânea (SC) de ésteres de testosterona ganhou popularidade, pois a autoadministração é mais fácil com essa via. Os dados disponíveis, embora limitados, apóiam a viabilidade dessa rota. Aqui, revisamos a farmacocinética e a segurança da terapia com testosterona SC com ésteres de testosterona de ação longa e ultralonga. Além disso, fornecemos orientação aos médicos sobre como aconselhar e gerenciar seus pacientes que optam pela via SC.

Aquisição de evidências

Revisão sistemática da literatura disponível sobre a administração de testosterona SC, incluindo ensaios clínicos, séries de casos e relatos de casos. Também revisamos a farmacologia da absorção de testosterona após a administração de SC.


Síntese de evidências

A evidência disponível, embora limitada, sugere que a terapia de testosterona SC em doses semelhantes às administradas por via IM resulta em farmacocinética comparável e níveis médios de testosterona sérica. Com treinamento apropriado, os pacientes devem ser capazes de autoadministrar com segurança ésteres de testosterona SC com relativa facilidade e menos desconforto em comparação com a via IM.

Conclusão

Embora estudos comparando diretamente a segurança da administração SC vs IM de ésteres de testosterona sejam desejáveis, os médicos devem considerar discutir a via SC com seus pacientes porque é mais fácil de auto-administrar e tem o potencial de melhorar a adesão do paciente.



A TERAPIA DE TESTOSTERONA E DOENÇAS CARDIOVASCULARES EM HOMENS IDOSOS.


Desde que foi sintetizada pela primeira vez em 1935, a Testosterona tem sido vista como a mítica Fonte da Juventude, prometendo o rejuvenescimento, restaurando o apetite sexual, fortalecendo músculos e tornando o raciocínio mais rápido. A testosterona é dotada de efeitos diretos na estrutura e função miocárdica e vascular, bem como nos fatores de risco para doenças cardiovasculares (DCV). 

Na verdade, os baixos níveis séricos de Testosterona são um fator de risco para diabetes, síndrome metabólica, doença inflamatória e dislipidemia. Além disso, muitos estudos mostraram que a deficiência de Testosterona também é um fator de risco independente de mortalidade cardiovascular e por todas as causas. Com base nesse histórico e devido ao marketing direto ao paciente pelas empresas farmacêuticas, testemunhamos o uso disseminado da terapia de reposição de Testosterona sem indicações claras, particularmente no hipogonadismo de início tardio. 

Esse estudo mostra as evidências e controvérsias atuais em torno do papel da Testosterona na fisiopatologia das doenças CV, a sua relação entre os níveis circulantes de Testosterona e o risco de Doença CV, e o uso da substituição da Testosterona  como um possível tratamento adjuvante nesses distúrbios CV. Descobertas recentes sugerem que a insuficiência cardíaca e o diabetes mellitus tipo 2 representam duas potenciais indicações para a terapia com Testosterona, depois que o estado de hipogonadismo é diagnosticado. No entanto, os estudos em andamento ainda precisam resolver o problema de segurança das  Doenças Cardio Vasculares para que a prescrição de Testosterona possa ser feita com mais tranquilidade. 

Veja mais em:

https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/33317996/

https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/25432501/

https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/27488887/




domingo, 19 de dezembro de 2021

EXISTE TRATAMENTO NATURAL PARA AUMENTAR A TESTOSTERONA EM HOMENS IDOSOS?


A terapia com testosterona não é adequada para todos, mas e
xistem também 
remédios /naturais disponíveis que você pode experimentar: https://www.healthline.com/nutrition/best-testosterone-booster-supplements

  • Obtenha zinco suficiente. Alguns estudos mostramFonte confiável que o zinco é essencial para ajudar a regular os níveis séricos de testosterona em homens. Você pode adicionar zinco à sua dieta comendo grãos cereais inteiros e frutos do mar, ou por meio de suplementação. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/21671089/
  • Coma alimentos ricos em potássio. O potássio auxilia na síntese de testosterona. Adicione alimentos ricos em potássio como banana, beterraba e espinafre às suas refeições.
  • Exercite-se regularmente. O exercício demonstrou aumentar naturalmente a testosterona, mas vários fatoresFonte confiável afetam quais tipos de exercícios são úteis e até que ponto os níveis de testosterona são afetados.
  • Reduza a quantidade de açúcar que você consome. PesquisasFonte confiável mostram  que o açúcar pode reduzir os níveis de testosterona. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/22804876/
  • Durma mais. Os estudos mostraram que a privação de sono resultou na diminuição dos níveis de testosterona. Procure dormir de 6 a 8 horas por noite.
  • Reduza seus níveis de estresse. Uma maneira de fazer isso é aprender e praticar técnicas de gerenciamento de estresse .

Antes de iniciar qualquer medicação natural ou fazer qualquer outra alteração em seu plano de tratamento, converse com seu profissional de saúde.



AS VANTAGENS DA MUSCULAÇÃO PARA O ENVELHECIMENTO MASCULINO:


A musculação ajuda a preservar a massa muscular, as articulações e a densidade mineral óssea (que se perde de 400 a 450 gramas por ano após os 40-45 anos). Evita a síndrome metabólica (diabetes por resistência a insulina).

Pode ajudar no tratamento da depressão, insônia e ansiedade (aumenta a testosterona e o GH; diminui o cortisol). Evita a desmineralização óssea mantendo o cálcio dentro dos ossos. Aumenta a taxa de metabolismo em repouso. Melhorando a flexibilidade da coluna e das articulações, você se mexe melhor até mesmo para o sexo.

A musculação garante a sua autonomia física por muito mais tempo. Você vai ter mais força para subir escadas, entrar e sair do carro, carregar objetos pesados com mais facilidade, vai ter independência para viver a sua como sempre viveu. Além disso, existem dezenas de trabalhos médicos mostrando a relação entre a falta de exercícios físicos e a diabetes em homens e mulheres mesmo sem a predisposição genética. Nesse caso, o estilo de vida pode vencer a genética.

A importância da musculação é exatamente aumentar a quantidade de músculo que temos no corpo, o que vai significar queimar mais calorias. Os músculos são grandes consumidores de energia. Cada quilo de músculo consome cerca de 35 calorias por dia em repouso, enquanto 1 quilo de gordura gasta apenas 6 calorias. A musculação aumenta esse consumo não só durante, mas também horas depois do exercício. Com mais músculo e menos gordura, o corpo gasta mais calorias para se manter. Emagrecer não é perder peso, e sim diminuir a quantidade de gordura no corpo. Vou ficar marombado?

Poderá ficar sim; depois de meses e anos comendo de maneira correta, praticando exercícios físicos regularmente, tendo a saúde bem administrada, você terá uma aparência extremamente saudável. Pode ser que seu corpo fique mais musculoso, mas isso depende do que você desejar.

Pode-se praticar exercícios físicos, mesmo de peso, sem ficar com os músculos salientes; isso depende muito da carga e das repetições que o seu preparador planejar de comum acordo com você. A musculação é um exercício resistido com variáveis de carga, amplitude, tempo de contração, velocidade e frequência controláveis. Em todo o caso, é muito melhor ficar musculoso do que ficar barrigudo.

Mas se voce não gosta de musculação de jeito nenhum, existem alternativas à musculação, como o pilates, que oferece resistência por meio de molas que ficam mais duras ou mais flexíveis de acordo com a força da pessoa, ou mesmo aqueles em que usamos o peso do próprio corpo, como barras, paralelas, flexões de braço. Todos fazem parte do que chamamos de exercícios de resistência. E todos promovem ganho de massa muscular.