As alterações hormonais ocorrem junto com o envelhecimento
do homem de modo que muitas vezes fica difícil distinguir se a queixa do
paciente esta relacionada com a sua testosterona baixa ou com o avanço da sua
idade.
À medida que envelhecemos, nosso corpo e nossas células
degeneram, enfraquecem e muitas até morrem; isso ocorre em todos os órgãos e
tecidos do corpo. Nos testículos a idade provoca uma diminuição da produção de
testosterona (o principal hormônio masculino) e de espermatozóides. Após os 40
anos a produção do hormônio sexual diminui 1 a 2% ao ano sem parar. No homem
idoso as mudanças próprias do envelhecimento são mais difíceis de perceber do que nas
mulheres. As mulheres entram na menopausa em poucos meses ou semanas, enquanto
que os homens passam pela longa “Deficiência Androgênica do Envelhecimento
Masculino” (DAEM).
Os dados mostram que um grande aumento na população idosa
que envelhece cada vez mais bem informada e, ao mesmo tempo, em condições de se
alimentar de modo correto, praticar atividade física e acessar os medicamentos
e vitaminas disponíveis nas farmácias.
A proporção de homens com mais de 65 anos vem aumentando
significativamente e daqui a 30 anos nos EUA essa população passará dos atuais
40 para 90 milhões de homens. Com isso aumentará a prevalência de doenças como
declínio hormonal, câncer e doenças vasculares. Desse modo a idade é um importante
fator de risco para a diminuição da testosterona sendo fundamental o
acompanhamento com o médico urologista para o diagnóstico e tratamento dessa
condição.
Sintomas
As queixas por alterações hormonais se misturam com as
queixas do envelhecimento natural dos homens, sendo difícil definir os seus
limites. As principais repercussões com a queda da testosterona são a
diminuição da libido (desejo sexual), disfunção erétil (dificuldade em
ter/manter ereção peniana), aumento da gordura corporal, perda de massa óssea
(osteoporose), perda da massa muscular (sarcopenia), diminuição dos pelos
(barba, cabelo), anemia, depressão, insônia, preguiça e irritabilidade.
Após ouvir as queixas dos pacientes sugestíveis de
diminuição da testosterona, o urologista faz-se uma avaliação física completa,
uma bioimpedância (opcional), exames laboratoriais complementares; uma vez
confirmada a queda hormonal conversa-se com os pacientes sobre as diferentes vias
de reposição hormonal, suas vantagens e desvantagens, seus riscos, seus custos
e os benefícios. Não se consegue evitar o envelhecimento, que é um processo natural
e irreversível, mas podemos corrigir os fatores de risco das doenças crônicas e
degenerativas que acompanham o envelhecimento de modo a ter uma terceira idade
sem essas doenças que poderiam ser evitadas pela recuperação dos níveis de
testosterona.
A terapia de reposição hormonal com testosterona é segura e eficaz. Está disponível nas apresentações injetável semanal ou trimestral e gel para aplicação diária. O acompanhamento médico desse tratamento é muito importante para a melhora da qualidade de vida do homem, pois não é isento de efeitos colaterais, de modo que necessita ser bem indicado.
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