Desde que foi sintetizada pela primeira vez em 1935, a Testosterona tem sido vista como a mítica Fonte da Juventude, prometendo o rejuvenescimento, restaurando o apetite sexual, fortalecendo músculos e tornando o raciocínio mais rápido. A testosterona é dotada de efeitos diretos na estrutura e função miocárdica e vascular, bem como nos fatores de risco para doenças cardiovasculares (DCV).
Na verdade, os baixos níveis séricos de Testosterona são um fator de risco para diabetes, síndrome metabólica, doença inflamatória e dislipidemia. Além disso, muitos estudos mostraram que a deficiência de Testosterona também é um fator de risco independente de mortalidade cardiovascular e por todas as causas. Com base nesse histórico e devido ao marketing direto ao paciente pelas empresas farmacêuticas, testemunhamos o uso disseminado da terapia de reposição de Testosterona sem indicações claras, particularmente no hipogonadismo de início tardio.
Esse estudo mostra as evidências e controvérsias atuais em torno do papel da Testosterona na fisiopatologia das doenças CV, a sua relação entre os níveis circulantes de Testosterona e o risco de Doença CV, e o uso da substituição da Testosterona como um possível tratamento adjuvante nesses distúrbios CV. Descobertas recentes sugerem que a insuficiência cardíaca e o diabetes mellitus tipo 2 representam duas potenciais indicações para a terapia com Testosterona, depois que o estado de hipogonadismo é diagnosticado. No entanto, os estudos em andamento ainda precisam resolver o problema de segurança das Doenças Cardio Vasculares para que a prescrição de Testosterona possa ser feita com mais tranquilidade.
Veja mais em:
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/33317996/
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/25432501/
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/27488887/
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