Resumo: Ensaios de até 36 meses de duração e estudos longitudinais falharam consistentemente em demonstrar um risco aumentado de câncer de próstata associado a níveis elevados de testosterona. Nenhuma evidência de uma relação associada entre a terapia de testosterona exógena e o câncer de próstata emergiu de ensaios clínicos ou relatórios de eventos adversos. Não parece que a testosterona exógena se acumule na próstata ou provoque alterações biológicas importantes na glândula prostática. Além disso, evidências preliminares indicam que a testosterona endógena baixa pode conferir um risco aumentado de câncer de próstata.
Conclusões: Evidências crescentes demonstram que há uma falta de associação entre a terapia com testosterona e a progressão do câncer de próstata. A terapia com testosterona pode ser prescrita para homens para os quais não foi considerada. O monitoramento cuidadoso dos pacientes com hipogonadismo que estão recebendo terapia com testosterona é fundamental. Ensaios clínicos prospectivos em larga escala, bem planejados, são necessários para abordar adequadamente a segurança da próstata em homens hipogonádicos recebendo terapia com testosterona.
Adrian S Dobs 1, Abraham Morgentaler
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